Para muitas pessoas, pode ser bem difícil assumir que a nossa felicidade depende de nós mesmas e dos hábitos que escolhemos cultivar. Estamos tão acostumadas a viver conforme a opinião dos outros, a esperar acontecimentos externos e futuros para nos considerarmos felizes, a basear a nossa felicidade no outro e no que ele tem a oferecer, que não é fácil acreditar que podemos criar a nossa própria felicidade. 

E tem um medo, que aumenta essa dificuldade… Talvez não passe de um conceito limitante do que é ser feliz – tem gente que confunde e acha que é ser boba-alegre e viver em negação das dores individuais e dos problemas do mundo, coisa que está longe de ser verdade. Mas pode ser também o medo da auto responsabilidade. 

Projetar o nosso bem-estar no outro tira o peso da nossa responsabilidade pelas consequências das nossas escolhas, pela forma como vivemos e enxergamos nossas vidas. E isso pode ser bem assustador para algumas pessoas. Especialmente se esse reconhecimento as forçará para fora da zona de conforto do vitimismo. 

Entenda, o contexto social não está sendo ignorado, nem as dores presentes em cada biografia. Tudo isso é relevante e legítimo. Mas se chegamos até aqui, é porque há força interna, há espaços de manobra, há uma certa autonomia, há possibilidades de escolhas. E isso é bom! Prova de que já temos a coragem necessária para assumir as rédeas.   

E tudo bem ter medo. Coragem não é ausência de medo, nem essa emoção é de todo mal. É só um sinal para nos protegermos. Mas devemos questionar os motivos, se há mesmo riscos e ameaças, conferir se faz mesmo sentido temer uma vida mais feliz. Se não acharmos nada que justifique, vamos com medo mesmo! Porque se tem outra coisa que nos liberta, fortalece e nos faz feliz é encarar desconfortos e desafios para alcançar nossos sonhos.  

Nem sempre será um processo gostoso. Definir objetivos, assumir as rédeas, fazer escolhas, gerenciar consequências… são habilidades que melhoram com a prática. É como treinar uma musculatura. Tem dia que dói, tem dia que dá preguiça, mas a constância fortalece e aumenta os níveis de saúde e bem-estar. E assim é construir felicidade: processo constante, que melhora com treinamento.

A ciência tem centenas de treinos de felicidade, que funcionaram com centenas de pessoas que hoje, depois das práticas, se declaram mais felizes do que estavam antes de começarem a praticar. Mas somos seres únicos no mundo. Ninguém tem nossa exata combinação complexa de características psicológicas e de histórias de vida. Por isso, a ciência é uma base incrível, mas nós devemos, a partir do que já conhecemos de nós mesmas, nossas necessidades e desejos, praticar e avaliar os resultados. A partir do que sonhamos para as nossas vidas, escolher os hábitos que merecem cultivo. O caminho se faz ao caminhar. Felicidade se constrói na prática. 

Eu sempre estou em busca de inspirações, com base na ciência, para trabalhar na minha própria felicidade e para ajudar você a fazer o mesmo. Busque por mais conteúdo aqui, no Instagram do Vai Ser Feliz, no podcast do programa no Spotify… Tem também o workshop Vai Ser Feliz, Mulher! cujo módulo 1 eu disponibilizei gratuitamente… 

Em tudo que eu faço, eu apresento várias técnicas para serem transformadas em hábitos de pensamentos e de comportamentos para te ajudar nesse processo. Eu testo tudo em mim e, por isso, compartilho também as minhas experiências nos meus conteúdos. Espero que curta e, acima de tudo, que coloque em prática.

Pra fechar, uma coisa importante, que você deve levar em consideração: pedir ajuda profissional. Parece ruim, né? Parece admissão de incompetência, mas não é, não! Você não tem que saber tudo e dar conta de tudo sozinha. Pedir ajuda é também um ato corajoso e com boa dose de amor próprio. 

Seja qual for o caminho que venha a escolher, se for para ser dona da sua vida e mais feliz do que você se sente hoje, então, está valendo. Se eu puder te ajudar, conte comigo. Agende uma sessão inicial gratuita e vamos conversar. 

Beijo e #vaiserfeliz


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