Há um ano, eu fiz um vídeo sobre não aguentar mais a pressão para ser magra e propus que a gente fizesse junto um exercício de emagrecer a cabeça, revertendo crenças limitantes que nos levam a nos mantermos acima do peso.

Projeto Verão definitivo:

Pois bem… Você começou o treino? Reforçou? Insistiu? Nem eu! Você emagreceu? Eu não! Por que, né, não existe reprogramar a mente sem treino. Assim como não existe ir à nutri pegar a dieta e não segui-la, contratar treinador pra mandar planilha de treino e não faze-lo…

Eu tenho um exemplo lindo do trabalho que eu venho fazendo com as minhas vozes internas críticas. Eu me dedico diariamente a treinos de visualização, afirmações – eu me amo e me aceito profunda e completamente… (já fiz post disso) Mais recentemente comecei a treinar autocompaixão por causa do livro da Kristin Neff. E eu já vi meu diálogo interno se suavizar bastante esse ano. Tanto que eu estou aqui, admitindo que eu falhei e ok, sem vergonha de ser imperfeita.

Penso que eu não colhi resultados na dissolução de crenças limitantes relacionadas ao meu peso porque eu não priorizei isso. Eu venho colhendo resultados daquilo que eu venho treinando.

Por que eu estou querendo te contar isso? 

Porque eu sempre fiz listinha de fim de ano com metas para o ano seguinte. Sempre! Carregava na minha carteira e olhava com frequência ao longo do ano. Checava, antes de fazer a próxima, se eu tinha alcançado tudo. (Claro que não, né?) E eu ficava bem mal pelas falhas, tão mal que nem celebrava as conquistas. 

De uns anos pra cá, aprendi a celebrar. O treino da gratidão traz muito isso. O de amor próprio também. Aprendi a cultivar o orgulho de mim mesma. Mas… ainda me abatia muito de ver alguns planejamentos falharem. Esse ano – sim eu já comecei a fazer o balanço 2019 e eu já comecei a pensar nos saltos que eu quero dar ano que vem – eu já vi que, esse ano, falhei nessa meta do emagrecimento. De novo! 

Mas esse ano, eu me propus a não me chicotear, a me tratar com compaixão e aceitar que errar é humano… E até mesmo me perguntar se eu quero mesmo essas coisas que eu não fiz, uma vez que tem umas coisas lá que eu nunca priorizo e empurro pro ano seguinte, tipo, emagrecer. (Parece que é quase obrigatório que toda pessoa, especialmente mulher, tenha que querer emagrecer, então, todo ano, tá lá, emagrecer.) Mas se eu não priorizo… Esse ano, vou refletir melhor sobre isso. Sinto que algumas das metas nem serão mais incluídas no plano 2020. E tudo bem. E se não for tudo bem, a meta 2020 será aprender a achar tudo bem errar e repensar e mudar de ideia.

Então, eu estou te contando isso porque eu quero que a gente reflita sobre nossas metas, se são nossos desejos mesmo… que a gente reflita sobre a forma como se trata quando erra e se isso nos faz bem ou mal… porque, afinal, nos sentirmos felizes com quem nós somos deveria ser a meta primeira de todos os anos da nossa vida, não? O que vcs acham? Vamos seguir conversando?

Beijo e #vaiserfeliz


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