Eu sempre falo por aqui: felicidade é questão de escolha, autoconhecimento e prática.

E é basicamente nisso que eu embaso o meu processo de coaching de felicidade. Se a cliente chegou até a mim, ela já escolheu, então, nessa fase, nem me meto. Por que, né? Realizar coisas que a gente quer muito já exige dedicação, comprometimento e resiliência… Imagina sem querer muito?

Então, feita a escolha dela de iniciar o coaching, o processo é praticamente uma condução para que ela consiga mergulhar em si, conhecer suas forças, seus valores, motivadores, aquilo que já não quer mais e aquilo que quer. E nessa condução, eu vou ajudando também a identificar as barreiras, nem sempre reais, que estão atravancando o caminho.

E por quê? Porque felicidade é sentir-se livre para exercer-se. É uma escolha diária, que será tão assertiva quanto for o seu nível de autoconhecimento e será tão eficiente quanto for o seu nível de comprometimento em agir de forma coerente.

Parte do processo, é saber lidar com as próprias emoções. Entendê-las como fontes de informação tão ou mais ricas que qualquer ferramenta já criada por qualquer pesquisador da área de psicologia positiva. Eu já até falei disso no episódio Como você lida com as suas emoções? do podcast do Vai Ser Feliz no Spotify. E falei também no post sobre Necessidades Humanas Universais, aqui no blog. Sem falar que Emoções são parte do módulo 1 do meu workshop Vai Ser Feliz, Mulher! que está disponível gratuitamente aqui na home.

Mas, enfim, o que eu não falei foi de uma emoção específica, bastante humana, embora bastante negada por qualquer ser humano: a inveja. Tem um momento nas minhas sessões que eu peço para a minha cliente me fazer uma lista das pessoas que ela inveja. Algumas se surpreendem bastante, preferem listar as pessoas que admiram… Aprendemos que é feio, né? Gente, não é vergonha nenhuma sentir inveja. É humano! O que vai nos dizer se somos legais ou não é o que vamos fazer com esse sentimento.

Eu gosto de usá-lo como fonte de informação relevante para processos de autoconhecimento. Se eu invejo, é porque gostaria de ser ou ter aquilo que aquela pessoa é ou tem. E isso é informação útil! Especialmente para quem se sente perdida, sem saber o que quer construir como “novo normal”. Todas as vezes que invejamos, estamos somando algo às nossas listas de desejos, aos nossos quadros dos sonhos.

Eu tenho um jeito de lidar com a minha inveja e eu conto mais sobre isso no episódio Use a Inveja a seu Favor, no podcast do Vai Ser Feliz: https://anchor.fm/vai-ser-feliz

Nos processos de coaching, eu até conto o meu jeito e já teve cliente que curtiu e aderiu, mas não precisa ser assim. A gente pode criar um outro jeito, um jeito mais gostoso pra ela acessar as informações que as pessoas ou situações ou coisas invejáveis trazem e que nos ajuda a juntar mais uma pecinha no quebra-cabeça de quem ela é e ainda nos ajuda a aceitar a nossa humanidade.

Somos invejosos. É fato! Como fazer algo bom com isso? Pra mim, é transformar em autoconhecimento. E você? Quem ou o que você inveja? O que esse sentimento te conta sobre sonhos e desejos adormecidos aí em você?

Anota aí e #vaiserfeliz


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